Como já dito em ocasião anterior, meus poemas são arquivos extraídos do coração.zip. Assim, seguindo a escola de Paulo Leminski e Millôr Fernandes, "No Ritmo de Algo" será um diretório composto por versos com siso, abordando os mais variados assuntos que alteram nosso ritmo cardíaco.
Previsto para ser lançado em 2018, mas questões acadêmicas impossibilitaram tal plano. No entanto, com as experiências dos livros anteriores, todo o processo de confecção já me é conhecido, o que tornará tudo mais simples quando chegar o momento da publicação do mesmo.
Para as pessoas que gostam de computação e poesia, criei um repositório no GitHub com alguns poemas que farão parte dele, e que utilizam metáforas sobre programação, matemática, tecnologia e afins.
Todo poema é visual. Mas, no meu caso, elevo este conceito ao quadrado e ao cubo, com a poesia tendendo ao infinito.
Acontece que, um dia, descobri que todas as formas guardam internos segredos em suas estruturas e, com a ajuda da semiótica, consegui desvendar alguns deles. Mas não pensem que eu irei lhes dizer quais são eles assim, de mão beijada. Apresentarei somente uma releitura dos mesmos. Em A LER VAZIOS, além das diversas formas geométricas, números e letras-palavras dispostas no espaço da página, os vazios também poderão ser lidos. Dependerá apenas da percepção de cada pessoa.
E digo mais: Quem falou que poesia concreta e visual é apenas um exercício mental desprovido de subjetividade e sentimento? Pois bem, cheguei aqui para subverter esta ideia. Portanto, ative o seu coração, ligue os seus neurônios e boa viagem.
Como um apreciador da atitude faça-você-mesmo, da literatura e poesia marginal, da filosofia do copyleft e da licença poética, lancei meu primeiro livro de maneira independente, fugindo de qualquer forma de censura que ele pudesse vir a sofrer se fosse publicado por meios burocráticos, os quais privam as pessoas de propagar e absorver conhecimento de forma livre.
Esta obra é uma compilação de dois anos de poesia, que reúne desde alguns dos versos onde expresso a minha subjetividade - que está em constante desenvolvimento - até alguns dos poemas que escrevi desde o início de tudo, no final de 2012. Estes que foram frutos da minha criatividade, reflexões existenciais, relações amorosas, indignações, devaneios e de muitas outras coisas que todos nós sentimos e vivenciamos em nossa breve existência, e que eu não consegui somente guardá-las dentro do peito.
Desde a adolescência, sou um frequentador da cena cultural underground. Com isso, comecei a ter contato com os diversos meios de divulgação independentes, como flyers, zines, CDs, fitas K7 etc., onde boa parte do material é feito e divulgado pelas próprias pessoas nos eventos que elas mesmas organizam.
O (fan)zine é um tipo de publicação - mais acessível - que utilizo como suporte para divulgar os meus escritos e minha arte nos lugares que frequento, e que, geralmente, fascina pelo conteúdo e simplicidade.
O nome PROTESTIZANDO surgiu da junção das palavras PROTESTANDO + POETIZANDO, visto que, na época em que o criei, em 2014, a temática que eu abordava era, majoritariamente, de cunho mais subversivo.